sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Adote um animal !

O abandono de animais é um ato cruel, mas infelizmente ainda muito comum. Cães e gatos são deixados nas ruas por aqueles que deveriam cuidar dos mesmos, seus donos. Na tentativa de diminuir o sofrimento destes animais, diversas instituições os acolhem, garantindo assim, o mínimo de segurança e proteção aos mesmos.

Além do sofrimento causado aos pets, o abandono é também um problema para a sociedade, já que os animais que não são recolhidos podem oferecer perigo à segurança de transeuntes. A falta de vacinação, os maus tratos, a alimentação precária e outras circunstâncias podem fazer com o animal se torne agressivo.
Assim, a fim de evitar estas situações recomenda-se que a pessoa que se dispõe a ter um animal de estimação tenha consciência dos cuidados que deverão ser dispensados ao mesmo, evitando o abandono posterior. Mas, como muitos ainda não tem essa consciência e disposição, vários animais encontram-se em abrigos, esperando por um novo dono, que esteja apto a cuidar de forma responsável de seu pet.
Antes de procurar por um animal no mercado de venda dos mesmos, lembre-se de que muitos estão apenas aguardando que alguém o adote, e que assim ele possa oferecer aquilo que o animal nunca se nega a dar ao dono: carinho, atenção e dedicação. Adotar é um ato de cidadania, responsabilidade, e principalmente de humanidade.

Texto original http://www.vetreboucas.com.br/blog/index.php/adote-um-animal/

Como cuidar de gatos filhotes

Se você acabou de ganhar, adotar ou comprar um pequeno gato é importante considerar que há alguns detalhes importantes de como cuidá-los nos próximos meses.
A questão mais importante é em relação à alimentação dos bichinhos. Os gatos, em sua fase de “infância”, são seletivos quanto ao que vão comer. É importante não mudar drasticamente o tipo de alimento que está dando ao felino, portanto se você está alimentando ele com leite em mamadeira continue e gradativamente vá oferecendo outro tipo de alimentação e, ainda assim, quando procure não trocar com frequência a marca das rações para não bagunçar o intestino do gatinho.
Caso haja necessidade de mudança de ração, ofereça pequenas quantidades da ração antiga em conjunto com a nova que deseja mudar e vá, aos poucos, diminuindo a proporção da ração antiga e aumentando a da nova até ela se torne 100% consumível pelo felino. Sempre é importante lembrar que os filhotes deverão comer ração para filhotes até um ano de idade, pois elas são balanceadas e garante um bom desenvolvimento muscular, ósseo e pelagem bonita.
Os gatos são um dos poucos bichos que mais se preocupam com limpeza, portanto deixe sempre água fresca à disposição e a troque regularmente. Além disso, eles gostam de dormir em lugares confortáveis, portanto ter uma boa caminha também é importante. Uma boa dica: os filhotes são supersensíveis, portanto não a deixe perto de corrente de ar.

Paciência amor e dedicção eles vão dar muito trabalho , no entanto vale a recompensa!

Simplesmente GATOS!

"Bichos polêmicos sem o querer, porque sábios, mas inquietantes, talvez por isso...nada é mais incômodo que o silencioso bastar-se dos gatos. O só pedir a quem amam. O só amar a quem os merece.
O homem quer o bicho espojado, submisso, cheio de súplica, temor, reverência, obediência. O gato não satisfaz as necessidades doentias do amor. Só as saudáveis.
Lembrei, então, de dizer, dos gatos, o que a observação de alguns anos me deu.
Quem sabe, talvez, ocorra o milagre de iluminar um coração a eles fechado?
Quem sabe, entendendo-os melhor, estabelece-se um grau de compreensão, uma possibilidade de luz e vida onde há ódio e temor? Quem sabe São Francisco de Assis não está por trás do Mago Merlin, soprando-me o artigo?
Já viu gato amestrado, de chapeuzinho ridículo, obedecendo às ordens de um pilantra que vive às custas dele? Não! Até o bondoso elefante veste saiote e dança a valsa no circo. O leal cachorro no fundo compreende as agruras do dono e faz a gentileza de ganhar a vida por ele. O leão e o tigre se amesquinham na jaula.
Gato não. Ele só aceita uma relação de independência e afeto. E como não cede ao homem, mesmo quando dele dependente, é chamado de arrogante, egoísta, safado, espertalhão ou falso.
"Falso", porque não aceita a nossa falsidade com ele e só admite afeto com troca e respeito pela individualidade. O gato não gosta de alguém porque precisa gostar para se sentir melhor. Ele gosta pelo amor que lhe é próprio, que é dele e ele o dá se quiser.
O gato devolve ao homem a exata medida da relação que dele parte. Sábio e espelho. O gato é zen. O gato é Tao. Ele conhece o segredo da não-ação que não é inação. Nada pede a quem não o quer. 
Exigente com quem ama, mas só depois de muito certificar-se. Não pede amor, mas se lhe dá, então ele exige.
Sim, o gato não pede amor. Nem depende dele. Mas, quando o sente é capaz de amar muito. Discretamente, porém sem derramar-se. O gato é um italiano educado na Inglaterra. Sente como um italiano mas se comporta como um lorde inglês.
Quem não se relaciona bem com o próprio inconsciente não transa o gato. Ele aparece, então, como ameaça, porque representa essa relação precária do homem com o (próprio) mistério. O gato não se relaciona com a aparência do homem. Ele vê além, por dentro e pelo avesso. Relaciona-se com a essência.
Se o gesto de carinho é medroso ou substitui inaceitáveis (mas existentes) impulsos secretos de agressão, o gato sabe. E se defende do afago. A relação dele é com o que está oculto, guardado e nem nós queremos, sabemos ou podemos ver. Por isso, quando surge nele um ato de entrega, de subida no colo ou manifestação de afeto, é algo muito verdadeiro, que não pode ser desdenhado. É um gesto de confiança que honra quem o recebe, pois significa um julgamento.
O homem não sabe ver o gato, mas o gato sabe ver o homem. Se há desarmonia real ou latente, o gato sente. Se há solidão, ele sabe e atenua como pode (ele que enfrenta a própria solidão de maneira muito mais valente que nós). Se há pessoas agressivas em torno ou carregadas de maus fluidos, ele se afasta.
Nada diz, não reclama. Afasta-se. Quem não o sabe "ler" pensa que "ele não está ali. Presente ou ausente, ele ensina e manifesta algo. Perto ou longe, olhando ou fingindo não ver, ele está comunicando códigos que nem sempre (ou quase nunca) sabemos traduzir.
O gato vê mais e vê dentro e além de nós. Relaciona-se com fluidos, auras, fantasmas amigos e opressores. O gato é médium, bruxo, alquimista e parapsicólogo. É uma chance de meditação permanente a nosso lado, a ensinar paciência, atenção, silêncio e mistério. O gato é um monge portátil à disposição de quem o saiba perceber.
Monge, sim, refinado, silencioso, meditativo e sábio monge, a nos devolver as perguntas medrosas esperando que encontremos o caminho na sua busca, em vez de o querer preparado, já conhecido e trilhado. O gato sempre responde com uma nova questão, remetendo-nos à pesquisa permanente do real, à busca incessante, à certeza de que cada segundo contém a possibilidade de criatividade e de novas inter-relações, infinitas, entre as coisas.
O gato é uma lição diária de afeto verdadeiro e fiel. Suas manifestações são íntimas e profundas. Exigem recolhimento, entrega, atenção. Desatentos não agradam os gatos. Bulhosos os irritam. Tudo o que precise de promoção ou explicação, quer afirmação. Vive do verdadeiro e não se ilude com aparências. Ninguém em toda natureza aprendeu a bastar-se (até na higiene) a si mesmo como o gato!
Lição de sono e de musculação, o gato nos ensina todas as posições de respiração ioga. Ensina a dormir com entrega total e diluição recuperante no Cosmos. Ensina a espreguiçar-se com a massagem mais completa em todos em todos os músculos, preparando-os para a ação imediata. Se os preparadores físicos aprendessem o aquecimento do gato, os jogadores reservas não levariam tanto tempo ( quase 15 minutos) se aquecendo para entrar em campo.
O gato sai do sono para o máximo de ação, tensão e elasticidade num segundo. Conhece o desempenho preciso e milimétrico de cada parte do seu corpo, a qual ama e preserva como a um templo.
Lição de saúde sexual e sensualidade. Lição de envolvimento amoroso com dedicação integral de vários dias. Lição de organização familiar e de definição de espaço próprio e território pessoal. Lição de anatomia, equilíbrio, desempenho muscular. Lição de salto. Lição de silêncio.Lição de descanso.  Lição de introversão. Lição de contato com o mistério, com o escuro, com a sombra. Lição de religiosidade sem ícones.
Lição de alimentação e requinte. Lição de bom gosto e senso de oportunidade.  Lição de vida, enfim, a mais completa, diária, silenciosa, educada, sem cobranças, sem veemências, sem exigências.
O gato é uma chance de interiorização e sabedoria posta pelo mistério à disposição do homem."

Texro original:http://www.apasfa.org/futuro/gato.shtml